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Brecha

Coletiva

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quem somos

Somos um agrupamento de mulheres criadoras interessadas nas questões políticas, culturais e afetivas que envolvem os corpos femininos. Juntas, criamos múltiplas possibilidades de existência em uma cidade marcada pelo machismo e uma cultura de violência contra as mulheres. Buscamos criar espaço de diálogo entre o espaço urbano e a dança, pensando a intervenção como eixo de pesquisa. Desenvolvemos criações coletivas e produções audiovisuais a partir das artes do corpo, buscando a transversalidade de linguagem. Gerar brechas na cidade é tentar potencializar outras formas de existência, propor outros caminhos.

Quem somos

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Ação de mulheres na rua. Como permanecer em um espaço que nos viola a todo instante? Beirada é uma ação interventiva na qual um grupo de mulheres permanece em um contrafluxo. Em frente a lógicas sistemáticas do trânsito, assédios invisibilizados e risco eminente, mulheres permanecem em um lugar de passagem, no meio do cruzamento, juntas, em barricada. Ocupar as ruas é um ato político, é criar outras lógicas de funcionamento, é raquear as instâncias de poder. Trazer a beira ao centro é visibilizar situações silenciadas culturalmente, provocar o olhar. Na ação que dura aproximadamente 20 minutos, dinâmicas de deslocamento em grupo são estabelecidas a partir dos comandos de semáforos e da organização espacial do trânsito característico de cada cruzamento. A experiência não tem classificação etária, pois atravessa todo transeunte que ocupar ou passar pela rua naquele momento.

BEIRADA

O que move a alcateia

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O que nos move. Movimentos migratórios entre empilhamentos e paredões de corpas. O que nos fortalece. Mulheres que se sustentam, se equilibram, se nutrem, se lançam ou apenas permanecem. O que nos alimenta. Um brinde, o grito de uma criatura coletiva. O que nos mantém juntas. A sutileza de um abraço, pés firmes no chão, uma corrente de confiança.
o que move a alcateia
colaboradoras
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Abeju
Abeju (Juliana Rizzo) é artista maranhense em trânsito entre São Luís e Fortaleza. Seus processos criativos dizem muito sobre sua trajetória enquanto mulher, nordestina. Com interesse especial pela performance e intervenção urbana, desenvolve trabalhos de caráter hibrido atravessados pelas artes do corpo.  Atua nos agrupamentos Brecha Coletiva, Coletivo DiBando e Núcleo de Estudos da Performance como intérprete-criadora em criações coletivas e processos colaborativos. Aprecia o cuidar da terra e processos de cura. É formada pelo Curso Técnico em Dança (CE) e graduanda em Teatro pela UFC.
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"Eu sempre me envolvi com práticas que envolviam dança desde a infância. Mesmo sendo uma criança tímida. A dança sempre me levou a outros lugares e desafios, e hoje é por meio dela que supero tanto os desafios individuais quanto os desafios em comum. Eu amo música. Gosto de comer bolacha salgada dentro do café. Gosto de fazer piada pra suavizar a vida e admiro imensamente as mulheres do Brecha Coletiva. Não tenho certeza, mas acho que a música que mais me define ainda é Sereníssima do Legião Urbana."
Venho das danças de competição. Sou bicampeã cearense de ginástica rítmica. Quando descobri a dança de salão (2006), não larguei mais as possibilidades de conexão a dois. Viver o ateliê e a comunidade da @omiciadedanca foi decisivo, assim como o Curso Técnico em Dança do @portoiracemadasartes , experiências que seguem ressoando. Sou artista, jornalista, ciclista e, em breve, mestranda em Ciências da Comunicação - Comunicação e arte. Juntar movimento e escrita me move. Reiki, PNL (Programação Neurolinguística), dança e terapia e abordagens somáticas também me mobilizam. Além das poéticas populares (pra não chamar de cultura popular), das cearensidades e das gentes. Gosto muito de gente. Acredito na educação e num gesto chamado abraço. Muito prazer, Marília Pedroza.
Mylena Braga
Marília Pedroza
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Miky Vitorino

Me descobri como dançante das linguagens afro, afroestadunidense e brasileiras. Extremamente interessada pela pesquisa teórica e pela possibilidade de compartilhar e incentivar outros seres dançantes,intérprete criadora,organizadora do "encontro feminino de artes urbanas" pela qual sou estimulada a trabalhar e fortalecer eu e outras mulheres artistas.

Participante dos grupos Laboral crew,projeto riddmmins e agora a brecha coletiva.

Mulher forte,envolvida com a terra e toda a força que ela pode me dar para assim compartilhar com o mundo.

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Vanessa Jovino iniciou seus estudos em dança, aos 10 anos, na Edisca, onde ficou até 2015. Transita pelo balé, jazz e contemporâneo. Se descobriu como intérprete criadora ao longo da sua formação na IV turma do curso técnico em dança. As questões sobre o feminino tem a atravessado muito desde então. É estudante de psicologia e tem o interesse em atravessar a dança com os seus conhecimentos acadêmicos e vice-versa. Gosta de acordar com calma e observar o verde do pé de jambo que fica em frente a sua janela.

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